Pucon, 23 e 24 de janeiro de 2012.
Mais uma cidade bonita para o roteiro. Pucon fica ao lado do vulcão Villarrica, em meio a lagos e dispõe de muitos parques bonitos, além de ser um excelente local para aventureiros que curtem rafting, canoagem, escaladas, etc.. O Marcelo, muito mais disposto que nós, fez uma excursão até o topo do vulcão, nós resolvemos ir até um pouco mais da metade. Uns motoqueiros loucos se aventuraram a subir um bom trecho, que pareceu muito difícil, tentaram por diversas vezes, pois a areia estava bem fofa. Ficamos ali apreciando aqueles loucos, acredito que não é permitido fazer isso, mas pareceu bem divertido.
Durante o inverno o vulcão se transforma em uma grande estação de esqui com muitas pistas. A árvore símbolo da região é a araucária, que nós, do sul do Brasil, conhecemos bem. Aparentemente eles também fazem muitos pratos típicos utilizando o pinhão.
Uma das atrações locais são as flores de madeira, vistas de longe parecem flores tão perfeitas que enganam muito os olhos.
Outra atração é o cristo redentor! Isso mesmo, o cristo… igualzinho o do Rio! hehehehe, mas um pouco mais assustado!
Visitamos ali na região duas lagunas muito lindas que realmente nos impressionaram, uma delas era um buraco com quedas que vinham de todos os lados e no meio um azul hipnotizante, e a outra um pequeno lago azul profundo e translúcido.
A região também é famosa por muitas termas e aproveitamos para conhecer a mais barata e rústica, é claro. Quando estacionamos o carro olhamos para o lado e havia outra caminhonete com barraca automotiva igual a nossa, e dessa vez do Brasil. Tinha diversas piscinas e muita gente, mas coincidentemente na piscina que escolhemos o Marcelo se deparou com dois brasileiros que haviam subido o Vilarrica com ele. Pai e filho, eram eles que estavam com a caminhonete com a barraca. Ficamos lá até o anoitecer conversando e decidimos todos juntos acampar em um local que eles indicaram, próximo a um rio.
Fizemos uma janta improvisada em meio ao nada e de sobremesa um delicioso melão chileno. Ainda não havíamos experimentado o melão do Chile, o mais doce que comemos em nossas vidas. Pela manhã acordamos com uma buzina e adivinha, estávamos dormindo em meio a passagem dos fazendeiros que atravessavam o rio, pois a ponte estava quebrada. Tivemos que desmontar o acampamento às pressas, mas foi uma noite bem divertida. Nos despedimos dos brasileiros e seguimos para Santiago.
A caminho de Santiago só existia uma rodovia e adivinha, repleta de pedágios e muito caros.
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