Teresina
Chegamos em Teresina e nos surpreendemos com a estrutura da cidade. Fomos direto ao encontro de Lourdes, nossa anfitriã em Teresina através do CouchSurfing. Ela é uma jornalista dedicada que vive com Leo, estudante de medicina. Nunca convivemos com pessoas que estudassem tanto, era o dia inteiro no trabalho e noite e madrugada estudando. Parabéns pela dedicação. A Lourdes é uma pessoa agradável, inteligente, atualizada, o que tornam as conversas por esse período que tivemos juntos muito boas e por isso o tempo que passamos com ela passava muito rápido. Na primeira noite a mãe do Leo, tabém chamada de Lourdes, estava por lá e preparou uma janta deliciosa para todos.
Na manhã seguinte, a Lourdes preparou um roteiro de passeio bem legal por Teresina, a mãe do Leo também nos acompanhou. Fomos no encontro das águas dos rios Parnaíba e Poti, do outro lado dos rios é o Maranhão, dá pra ver claramente a diferença de coloração dos rios. Próximo dali, visitamos uma rua cheia de lojas e ateliers de artesanato, sendo o foco principal a cerâmica. Além de visitar as lojas, podemos observar os escultores trabalharem nas peças. Rodamos um pouco pela cidade, ficamos impressionados com a estrutura da cidade como um todo. O trânsito é tranquilo, a cidade é arborizada, limpa e organizada, não se vê pobreza nem violência.
Fomos também à torre da ponte, de onde se vê toda a cidade de cima. A mãe do Leo ficou bem quietinha e logo depois percebemos que ela morria de medo de altura! Mas se segurou firme e forte! A vista de lá é muito bonita e a mata ciliar do rio que corta a cidade é bem preservada.
Saímos à noite para curtirmos um barzinho de rock com Lourdes, o que era para ser uma saída tradicional se tornou algo bem diferente para nós! É difícil encontrar um ambiente noturno de rock com pessoas bebendo moderadamente e quase sem fumantes. Parecia um ambiente quase que familiar. Outra coisa que nos surpreende foi que estava quente e mesmo assim boa parte das pessoas usava calça jeans, inclusive as mulheres. Foi uma noite bem agradável e que curtimos muito.
A nossa anfitriã nos convidou para um almoço na casa de sua família, que fica um pouco distante do centro da cidade. Foi a primeira vez que conseguimos tirar o Leo de casa, pois ele não largava dos livros. A casa onde Lourdes viveu é realmente um encanto. É um sítio, com terreno enorme e diversas árvores frutíferas. Experimentamos vários tipos de coquinhos que nem lembramos os nomes todos para citá-los. Aquele tipo de casa familiar que sempre cabe mais um intruso, mas nesse caso acho que tinha pelo menos uns 5. Fomos muito bem recebidos e melhor ainda, muito bem alimentados em panelas grandes com comida feita no fogão à lenha! E ainda, para completar o passeio, próximo dali, fomos todos tomar um delicioso banho de rio.
No último dia teríamos o prazer de mais uma visita familiar, o Ricardo, irmão do Julio e nosso grande amigo João. Fomos buscá-los no aeroporto, então saímos todos juntos (menos o Leo que ficou nos livros) ao Dogão, um restaurante de fast-food com variações nordestinas para o que a gente já conhece, porém com uns molhinhos muito especiais.
No dia seguinte, nos despedimos de Lourdes e Leo, e seguimos com os rapazes para o Parque das Sete Cidades.
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