Natal e arredores

Natal e arredores

 

Cheguei a Natal ansiosa, pois eu iria encontrar minha família. Meu pai (o Zezo), a Janja (esposa do Zezo), minhas irmãs Lívia e Luana, meu cunhado Franco e a visita mais especial de todas, minha linda sobrinha Paola. Estava morrendo de saudades e finalmente tivemos a oportunidade de estarmos todos juntos.

 

 

Sem palavras para descrever como foi bom ver minha linda sobrinha, agora já com um ano e meio. Quando saímos, ela era uma bebezinha, agora já anda, é sapeca e interage muito mais. No primeiro dia ela até me estranhou, mas depois se sentiu mais a vontade e não dava vontade de largar, devo ter sufocado ela!

 

 

Fomos fazer os passeios de Natal por pacotes da CVC, presente do Zezo. O engraçado é que os passeios de Natal são passeios fora da cidade de Natal, minha irmã, Luana, ficava brincando: “assim é fácil, uma cidade ter tantos atrativos, em um raio de cento e poucos quilômetros até Urussanga!”.

 

 

No dia em que eles chegaram já fizeram um City Tour, o qual perdemos, pois estávamos em trânsito. No segundo dia fomos todos conhecer a praia da Pipa, que fica a uns 80km de Natal. A praia é lindíssima, com falésias altíssimas, deserta e mar variado, bom para pegar jacaré, umas partes com ondas fortes e outras boas para banho (de velhinhos, crianças ou pessoas como a Hanna, hahaha). Tem um passeio para ver os golfinhos de barco, mas depois descobrimos que não tem necessidade, pois se pode ir andando até onde estão os golfinhos e vê-los muito próximo, as vezes mais próximos que o barco. Isso descobrimos depois que eles foram embora, pois retornamos lá para acampar e curtir a praia mais uns dias. Foi o primeiro camping estruturado que encontramos pelo Brasil e a estrutura realmente surpreendeu, tinha cozinha, piscina, sala de jogos, ótimos banheiros, tudo bem limpo e organizado a um preço excelente e ainda tivemos a oportunidade de conhecer uma turma jovem de João Pessoa que foram ótimas companhia.

 

 

 

 

O passeio do outro dia foi em um aqua park, próximo à praia de Maracajaú, parecíamos a família buscapé, todos unidos descendo nos escorregadores. O Franco até quis fazer acrobacias, mas logo levou um pito dos monitores. Infelizmente a praia estava com muito vento e a visibilidade da água para mergulho estava horrível, mas quando o tempo está favorável, pode-se fazer mergulho e ver uma diversidade incrível de peixes em meio aos corais. Suspeitamos que o restaurante do aqua park tenha dado um piriri (caganeira) em boa parte das pessoas que ali estavam, pois a própria CVC informou que muitos passageiros tiveram este azar, no nosso grupo a premiada foi a Luana, tadinha. Aproveitamos também para fazer uma deliciosa massagem com uma equatoriana super zen e que deixou a mulherada lesada de tão relaxadas. Enquanto isso, Franco e Julio foram jogar bola na praia e tomar uma cervejinha e o vovô Zezo ficou se divertindo com a Paola.

 

 

 

No dia seguinte tiramos folga da CVC e ficamos na praia onde estávamos hospedados, a praia da Ponta Negra, onde tem o famoso morro do careca. Uma vez este morro era aberto a visitantes, mas por causa do desgaste causado pela mão (melhor os pés e a bunda) do homem agora não é mais permitido a visitação. Curtimos bastante a praia, e conseguimos cocos gelados por R$1,50! Uhu! À tarde o Zezo e a Janja foram ao mercado de artesanato da cidade para fazer umas comprinhas e voltaram animadíssimos com os produtos típicos que lá havia e com ótimos preços. Claro que levaram uma bela rede nordestina bem tradicional com algodão natural e muita castanha de caju. Saímos pra jantar e depois ficamos conversando até cansar! Mais uma vez a família tomando conta do espaço, no hotel já tinha um setor praticamente reservado para os “catarinas”. Inclusive chegamos a pedir tele entrega de Pizza e cerveja no hall do hotel, parecíamos estar em casa.

 

 

 

Outro dia, outro passeio da CVC. Neste, fomos para a Barra do Cunhau, onde teria um passeio de barco ($$$) até uma ilhazinha e depois iríamos para a praia, sendo que demos um “by-pass” no passeio de barco e fomos direto para a praia, que tinha água limpinha e, quando a maré está baixa, formam pequenas piscinas naturais com água quentinha. Nesse dia a Paola curtiu um monte o mar e a areia! Bateu os pezinhos, engoliu água, comeu areia, e eu aproveitei para tirar milhões de fotos. No final do dia o ônibus quebrou no caminho e, por falta de piadas novas, o guia mandou buscar outro, hehehe.

 

 

 

 

 

 

O próximo dia seria outro passeio da CVC, porém já estávamos todos cansados do ônibus, da espera, dos passeios combinados e das mesmas piadas, portanto ficamos na praia da Ponta Negra, de pés pro alto, pegando sol, tomando água de coco. Alugamos umas pranchas pra curtir umas ondas, que estavam ótimas… para iniciantes. O Julio ficou só no jacaré, eu no body board, o Zezo no pranchão e o Franco no surf tradicional. Fiquei impressionada com o desempenho deles, principalmente do paizão, que a prancha até aguentou o peso dele porque ele está magro e esbelto, super gatão. Passamos o resto do dia curtindo artesanato, tirando foto de cangaceiro. No nordeste os artesanatos tem muita cultura de brinquedos tradicionais como biboquê, pião, bola de gude, bonecos de madeira e um montão dessas coisas que nos lembram da infância. A Paolinha curtiu bastante!

 

 

 

 

Ahhhh (suspiro), só posso dizer que foi tudo delicioso, nada como estar próximo à família, sentir o amor, todos estarem saudáveis e felizes.