El Bolson, 15 a 17 de janeiro de 2012.
Paramos no caminho em um camping muito legal com um lindo rio com águas cristalinas azuladas. Flávia quis pular e pilhou o Julio, os dois se jogaram, claro que em seguida eu e o Marcelo nos empolgamos pra cair na água também. O rio estava um pouco frio, mas dentro do tolerável, o suficiente para voltarmos outro dia e descer boiando pelo rio por uns 200 metros, foi muito divertido!
Levamos snorquel para curtir a transparência da água. A corrente era forte, mas alguns lugares eram bem rasos e dávamos de bunda nas pedras, mesmo assim foi delicioso.
Seguimos para El Bolson. Foi muito melhor do que poderíamos esperar. A cidade tem um ar místico, bem hippie. A praça tem sempre feiras de artesanato e lanches deliciosos, impossível não passar horas se deliciando com tantas novidades e criatividade. Clima super zen desta linda cidade em meio às montanhas.
Diversos tipos de lanches vegetarianos e não vegetarianos (claro que necessitamos nossa carne diária), sucos naturais e o melhor, muitas tendas de cervejas artesanais deliciosas, das ruivas às morenas, das claras às negras. A região é famosa por cervejarias artesanais. O Julio ficou louco!
Tivemos a sorte de poder assistir a apresentação de algumas bandas na praça central, a primeira, a Antiorquestra Palhaça, foi a melhor de todas e nos surpreendeu. Era uma mistura de ska, orquestra e jazz, com todos vestidos de palhaço. Deixou o público de boca aberta com a qualidade do som.
Acampamos em um camping com uma galera bem alternativa naturebes, foi divertido quando abrimos a barraca e todos começaram a bater palmas, nossa casa é realmente surpreendente. Fizemos um delicioso churrasquinho e o Marcelo, que é vegetariano, se deliciou com um guacamole que eu ensinei ele a fazer, é tão simples e gostoso que ele começou a comer guacamole todos os dias, deve ter voltado verde para o Brasil. Mas claro que nada bate um delicioso churrasquinho. Depois rolou um violãozinho, muitas músicas e não me lembro o que foi que falamos que eu e a Flavia começamos a gargalhar tanto que caímos das cadeiras, maior mico, toda a galera do camping rindo de nossa cara. Mas foi divertido. Tinha até show de talentos, uma garota muito magrinha estava dançando com um bambolê, não tinha ideia de que era possível fazer tantas coisas com o bambolê, coisa de profissional.
A cidade fica próxima de lagos, rios, e montanhas, uma delas possui um bosque talhado, são escultores argentinos, ou não, que fizeram diversas esculturas nas árvores mortas de um parque. Tinha gnomos, fadas e objetos não identificados. Um passeio agradável e artístico. Só peca pela parte de ter que subir um morrinho para chegar até lá, esse povo gosta de uma ladeira. Assim, não tem desodorante de dure.
Fomos visitar o lago Puelo, como já estávamos prontos para seguir para Bariloche, não nos preparamos com roupas adequadas para banho, mesmo que o lago parecesse implorar para que entrássemos nele. Fomos ao mirador, mais subida. O que mais me deixa p da vida em subidas é que quando chegamos lá em cima as pessoas querem ficar 15 minuto. Tanto tempo e suor pra chegar e pouco tempo para apreciar, não é justo.
Quando começamos a ir em direção a Bariloche, já estava anoitecendo e não podíamos ver o caminho, mas o gps mostrava que nesta rota havia muitos lagos e resolvemos acampar no caminho para poder apreciar a região de dia. Infelizmente nossa companheira Flávia estava retornando no dia seguinte para o Brasil, mas o Marcelo seguiu conosco.
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