Puerto Madryn – Parte 2, 5 a 12 de janeiro de 2012
Arrumamos a caixa de direção e aproveitamos também para trocar nossa embreagem. O prejú foi grande, mas nada se compara ao horror que foi ir até Perito Moreno. Eu e o Julio comemos uma empanada que não entrou muito bem e o piripiri foi feio. Foram seis horas de tortura. Fomos obrigados a infestar o banheiro do ônibus, que por sinal não tinha água pra descarga. Eu precisei ir 3 vezes e Julio mais 3 vezes. Quando dava pra usar o banheiro das rodoviárias durante as paradas no caminho ficamos muito felizes. Chegando em Perito Moreno, ficamos no mesmo local onde havíamos ficado anteriormente, mas o dono nos cobrou uma verdadeira fortuna, quase o mesmo que pagamos para ficar em 6 pessoas. Estávamos ainda muito mal e necessitando muito de um banheiro e não tínhamos muitas forças para rodar a cidade atrás de melhores opções de estadia e cedemos à extorsão.
No dia seguinte ficamos o dia na oficina trocando as peças. Quando estava tudo pronto… a caixa de direção continuou a vazar. Depois de termos gastado uma fortuna, o mecânico ainda diz que temos que voltar a Comodoro, pois o serviço não havia sido bem feito. Compramos alguns litros de fluido de direção e fomos pra lá de carro, parando a cada 50 km para completar o fluido. Claro que o mecânico de Comodoro nos disse para comprar uma peça nova. Decidimos então ir até Puerto Madryn direto na Ford e resolver isso com profissionais que já conhecíamos. Foi a melhor opção, apesar de necessitarmos ficar por lá uns 4 dias esperando, não precisamos trocar por uma peça nova, a qual seria muito mais cara e eles resolveram o problema com garantia. Enfim pudemos seguir viagem, mas claro já não confiando no carro tanto quanto antes.
Na primeira noite lá começamos a sentir uma mudança no clima, eram as cinzas de vulcão chegando. No outro dia pudemos ver, ou melhor, não ver o céu, apenas uma garnde névoa cinza sobre nossas cabeças…
Em Puerto Madryn conhecemos um casal de brasileiros super queridos, Marcelinho de Brasília e Flávia (Xerê) de São Paulo. Eles estavam de mochilão e pegaram uma carona em direção a El Bolson conosco.
Na primeira noite paramos novamente em Ameghini, curtimos bastante a paisagem novamente. Dali pretendíamos seguir para o Parque Nacional Los Alerces em Esquel, pois era caminho, lindo e de graça, oooops, era de graça a um mês atrás, mas de repente, o governo Argentino decidiu cobrar, e cobrar caro. Claro que decidimos mudar a rota e seguir em direção a El Bolson.
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