Cabo Polonio, 10 de setembro de 2011
Você segue de carro, mas irá parar no caminho, pois a entrada para esse pequeno paraíso só pode ser feita com autorização, ou através dos jipes de turismos. Fomos com os jipes, o custo é de R$15,00 por pessoa e o passeio leva em torno de 45 minutos. Para voltar tem várias opções de horário, mas se preferir tem um pequeno hotel. Na realidade até pensamos nessa possibilidade, mas no caminho demos carona a uma senhora que teve dois sobrinhos que morreram neste hotel por causa do gerador a diesel que libera CO2. Na dúvida preferimos deixar para dormir em outro lugar.
A estrada é de areia fofa, só 4×4 forte lá, sendo que os pneus eram enormes. Ao chegar na praia, segue-se mais uns quilômetros em direção à vila e ao farol. Fiquei assustada já de início com a saída. O carro tem dois andares e estava lotado. Fomos no segundo andar para apreciar mais o visual. O primeiro buraco que passamos parecia que o carro ia virar, toda a gurizada berrando, adrenalina a mil. Foi tenso, mas tínhamos que acreditar que nada aconteceria. Difícil, pois não havia muita segurança, nem controle de número de passageiros, peso, etc. Mas isso que é o bom do passeio, as emoções do caminho são as melhores partes. Na dúvida vá no andar de baixo. Mas não deixe de ir que vai valer a pena.
No caminho já é possível avistar diversas focas brincando no mar. O mar é bem calmo e a areia bem fina. Você desembarca na vila, sendo que a comunidade da praia é formada, em sua grande maioria, por pequenas casinhas brancas e algumas coloridinhas, naquele estilo meio hippie, porém organizado. Tinha até a casa de um morador um tanto quanto suspeito…
Seguindo o costão, você fica vidrado apreciando os lobos marinhos que estão estarrados nas pedras. Eles ficam se espreguiçando, se limpando e discutindo uns com os outros. Tem até barraco no pedaço, parece as vezes que tem um grupo de mulherzinhas discutindo pelo namorado. E você vê tudo isso bem de perto… é vidrante.
Na volta pegamos o tempo fechado, uma nave mãe (nuvens escuras) estava se aproximando e nós indo na direção dela. Espetáculo da natureza! Claro que a chuva caiu e nos molhamos um pouquinho. Mesmo assim foi um privilégio sentir o cheiro de terra molhada.
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Galerinha, galerinha, fiquei um tempo sem aparecer. Mas qnd der lerei os perdidos com calma. Que marrravilha hein. Beijocaaaaaas!