Fortaleza de Santa Teresa, 7 e 8 de setembro de 2011
Saindo do Chuy, hora de atravessar a imigração uruguaia. Nunca fomos tão bem recebidos na entrada de uma país. Nos deram mapas e dicas de todos os pontos que iríamos visitar. Nos disseram para voltar ao Chuí (brasileiro) para encher o tanque, pois o combustível no Brasil é muito melhor e bem mais barato. Nos disseram onde acampar e o que não podemos perder. Nos trataram muito bem… será que na entrada da Argentina vamos ter o mesmo tratamento? Não esqueçam de pegar dinheiro no Chuí, pois o próximo banco fica em… bom, ainda não descobrimos… e o dinheiro está acabando.
A Fortaleza de Santa Teresa é linda, toda de pedra. Eu e o Julio ficamos um tempão discutindo se ela era pintada de laranja ou se era um limo (ou sei lá o que) que deixou a pedra alaranjada com o tempo. Eu ganhei, era um sei lá o que alaranjado, e deu um charme todo especial para a fortaleza. Não falta canhões, armas e artigos de guerra, sanitários. Faltou apenas a guerra. A fortaleza nunca chegou a ser utilizada, e não é pequena a construção. Fora de temporada a visitação é aberta apenas de quinta a domingo. Na saída, todos os visitantes que encontramos eram de Santa Catarina e ninguém estava junto, foi pura coincidência.
Mas não é só a fortaleza que impressiona, o Parque da Fortaleza de Santa Teresa é coisa de primeiro mundo. Só não sei como nunca ninguém me contou deste paraíso. São diversas atrações dentro do parque. Tem praias, lindos jardins, sombráculo (jardim de verão), invernáculo (jardim de inverno), lago com observatório para pássaros, muitas árvores bem tratadas e milhares de pássaros.
São diversas áreas de camping, o custo equivale a 5 reais, no inverno não é aberto ao público, mas com uma choradinha eles liberam. Tem bares, restaurantes e supermercados. Além de parques pra crianças, zoológico aberto, viveiro de pássaros, mirantes, trilhas de caminhada, fontes, etc… Fora de temporada são 50 famílias de militares responsáveis pelo cuidado e preservação do parque. Quando o parque está aberto para veraneio, dizem que vira uma verdadeira cidade. São aproximadamente 12000 veranistas!!
Fomos Jantar no restaurante da Capatacia, principal ponto do parque. Um senhor muito simpático nos atendeu como se fôssemos clientes VIPs. É claro nos deu a dica para experimentarmos o Entrecot da casa. O Entrecot a la Pimenta, um filé de um centímetro e meio levemente rosado coberto com nata e salpicado com pimenta preta. Hummmmm!
Fomos então dormir na nossa barraquitcha. Acordamos com o grito dos pássaros, eram diversos ninhos enormes que estavam acima da barraca com uma colônia de “cucuruto”. Muito escandalosos, mas achamos o máximo quando eles sossegaram quando colocamos jazz pra tocar. Tinham uns que pareciam querer acompanhar o saxofone. A única desvantagem de ficarmos isolados é que estávamos sem sinal de celular e queríamos muito ligar para desejar feliz aniversário para nossa querida amiga Aline. Próximo ano tentaremos ficar num ponto mais urbano … fica o nosso parabéns atrasado.
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E a foto da barraca armada? rsrs.
Barraca armada só pra maiores de 18 anos…
Queridos amigos,
Muito obrigada pela lembrança do níver, mesmo com tanta aventura rolando, ainda lembraram de mim. Vcs não existem!
Amo vcs.
Grande abraço.