Recife e Praias ao Sul

Recife

 

Em Recife, fomos recebidos pela Viviane através do Couch Surfing e esta foi uma anfitriã pra lá de simpática, era só risada pra cá, sorrisos pra lá, além de ótima cozinheira e excelente guia gastronômica. Em sua casa também haviam outros “Surfers”, Peter – polonês e Remi – francês’, além de seu gato, o Bruno, do qual me apaixonei, já estava quase sequestrando para trazê-lo comigo. Eu ainda estava um pouco gripada e foi ai que Vivi me apresentou ao melhor mel de todos, mel produzido em cupinzeiros uma iguaria trazida do sertão. Ela nos levou para conhecer alguns mercadões públicos da cidade, que eu adoro. Em um deles, tinha um bar um tanto quanto diferente, com ambiente apropriado para cornos, onde você que é corno pode compartilhar sua cornitude com outros amigos cornos e se associar com direito a carteirinha e tudo. Lá, também, são eleitos os cornos mais cornos, o que ganham, não sei, mas um par de chifres com certeza já ganharam! Lá tem um sino pra pessoa se identificar como corna, se você é corno assumido, com certeza terá a coragem de tocar o sino. Foi então que dissemos para o Peter, que não estava entendendo nada, tocar o sino. Ingenuamente ele foi lá e tocou, instantaneamente todos que estavam no bar começaram a comemorar e ele continuou sem entender porque, depois que contamos da brincadeira este rapaz ficou muito chateado e não levou na brincadeira… será que ele era de verdade? Falamos pra ele relaxar e que ele está no Brasil pra dar risadas e não ficar sério demais.

 

Julio, Hanna, Peter e Viviana no mercadão

 

sem comentários…

 

Tivemos a oportunidade de conhecer um barzinho bem legal com a Vivi, o Cordel, com comidas típicas, tomar uma cervejinha e jogar conversa fora, e se tem uma coisa que o pernambucano sabe fazer é comer bem. Depois ganhamos um city tour por todo o centro histórico e bares da boemia.  Outro passeio gastronômico foi no Guaiamum, onde comemos carangueijos, prato e evento típico do litoral nordestino.

Levamos o Remi pra comer em um buffet a kilo, depois de alguns dias no Brasil vivendo de sanduíche, ele começou a aprender como comer bem, saudável e barato.

Dos passeio que fizemos um dos que mais nos surpreendeu foi a Oficina Brennand uma antiga olaria foi transformada em um verdadeiro paraiso da arte, tornou-se um conjunto arquitetônico monumental com esculturas e revestimentos originais, belos, exóticos, aconchegantes, sensuais, chocantes, uma onda de sensações nos invada ao passear por este ambiente de excentricidades criativa em meio a lindos jardins. Um talento Brasileiro incrível.

 

Arte de Francisco Brennand na Oficina

 

OsanãozinhosdoBrennand

 

Paredão lá de casa ô, tá ligado?

 

O cara não é fraco, esse é o quintal dele!

 

Um dia antes de sair da casa da Vivi ela decidiu fazer uma torta de limão e ensinou o Júlio, que já esqueceu a receita, mas não o gosto. Estava uma delícia, pena que não sobrou nada para contar a história, só a fotografia. Foi muito bom estar na companhia da Viviane e dos outros “surfers”.

 

Torta de limão famosa da Viviana! Mesmo doentes nós comemos até morrer!

 

Continuamos em Recife por mais uns dias, porém com a companhia de nossos ilustres amigos Jean (Albidei, Urso, Zena, Zenóbio, Almondega Peluda… enfim) e Mari Maricota que estavam chegando para uma aventura de 20 dias conosco pelo litoral do nordeste. Chegamos atrasados no aeroporto e fomos direto para o apartamento que havíamos alugado para 3 dias (www.temporadaplus.com – vale muito a pena). Eles nos trouxeram nossa encomenda especial, pinhão do sul, que queríamos presentear ao Bico e à Lígia que estariam em Recife neste dia, fomos direto para a casa da família da Lígia (Gília segundo o Bico, depois de umas cervejinhas), onde fomos recebidos com muito carinho pelos familiares da Lígia, churrasco e cervejinha, foi muito bom estar na companhia de vários amigos.

 

Churrasquinho na casa dos pais da Lígia, com Jean, Mari, Julio, Bico e Lígia.

 

Esta noite decidimos ficar de boa e então aproveitamos pra tirar o atraso com algumas cervejas, boa música e muito papo. Dia seguinte almoçamos o famoso bode assado, de lamber os dedos, sensacional! Depois fomos conhecer Olinda, foi um passeio incrível. Visitamos o primeiro convento franciscano do Brasil, que possui o maior acervo de azulejos de Pernambuco, o lugar está um pouco mal cuidado, mas não deixa de ser impressionante. Olinda realmente é muito bonita, com suas casas coloridas, ruas estreitas e muitas pessoas nas ruas conversando, bebendo ou só observando o movimento.

 

Maricota e os azulejos.

 

Ops!! O Albidei encontrou algo interessante ali!

 

Mari de cangaceira!

 

Óia os festerô aí!

 

Vista de Olinda de cima do morro

 

Vista de Olinda e Recife de cima do morro

 

Só na espiadinha

 

Os bonequitchos em Olinda

 

Na volta levamos os dois para um passeio pelo centro histórico, porém não lembrávamos quase nada do que a Vivi tinha nos mostrado, então fomos para os “monumentos”mais importantes, os bares. Paramos em uma rua um pouco movimentada para conhecer o famoso bar Central, comer uns pastéis de bacalhau e tomar chopp Heineken ao som do bom e velho rock, muito bom!

Nessa noite o Albidei resolveu cortar o cabelo e nós registramos:

 

sem comentários…

 

No outro dia fomos almoçar em um restaurante muito tradicional, tão tradicional que era até escondido, não tinha placa e parecia uma casinha de vovó. Dava só comida típica, sarapatel, arrumadinho, escondidinho, carne de sol, etc… Com o bucho cheio fomos descansar e aproveitar para curtir uma prainha. De noite mais gelada, música e conversa, desta vez encontramos a Vivi e o Rémi em um bar na região do Espinheiro, um bairro lotado de bares, restaurantes e atrações da vida noturna.

Decidimos conhecer o centro histórico e fomos direto ao antigo presídio da cidade, agora a Casa da Cultura, um lugar muito interessante pra quem gosta de comprar artesanato local e conhecer um pouco da cultura pernambucana, além de conhecer um presídio com muita história.

 

Que porrrrrrrta!

 

Dale casal cangaceiro! 

 

Visitamos também algumas igrejas, o Forte de 5 pontas e conhecemos o mercado público municipal, este acabamos evitando devido ao cheirinho. Fomos então ao Instituto Brennand, um Museu Castelo com exposições itinerantes (na época uma coleção do Botero), acervo local fantástico e uma grande coleção de armas – fodástico. Levamos nossos convidados para conhecer também a Oficina Brennand e depois seguimos nosso rumo.

 

Instituto Brennand I

 

Back to the middle ages.

 

Caveirinha estilosa!

 

Fomos para o Cabo de Santo Agostinho procurar um camping para alojarmos, procuramos por todos os lados e depois de algumas horas encontramos o camping do Fulia, um lugar de surfistas descolados meio hippies com pouca estrutura, porém tomamos umas cachacinhas e fomos dormir. No outro dia curtimos a praia da Calheta, umas cervejas, um peixinho, visual bonito, banho de mar e depois seguimos para Porto de Galinhas.

 

Cheers!!! Praia da Calheta.

 

Praia da Calheta – Cabo Santo Agostinho

 

No caminho tivemos uma visão, parecia o inferno! hehe

 

Baaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh

 

Chegando lá, fomos perguntando por campings e nos informaram para ir a Maracaípe que lá teria um, que descobrimos não aceitar automóveis, então procuramos um lugar para alugar e acabamos encontrando o seu Anun, um pescador local que possui alguns apartamentos para locação, quando vimos a churrasqueira na frente do apê demos aquele sorrisinho e aceitamos na hora. O tempo tava feio, chuvoso, então aproveitamos para beber, comer churrasco e bater um papo… o vidinha ruim, quando o tempo melhorou fomos para a praia do Porto de Galinhas curtir as famosas piscinas naturais. Vimos muitos peixinhos nas piscinas, inclusive nadamos com eles, porém eles estavam um pouco gulosos e tentaram arrancar uma pintinha do Julio achando que era a ração que os guias dão aos turistas para chamar os peixinhos, uma prática ilegal e que contamina e vicia os peixes. Devido à chuva a água não estava 100% cristalina, mas mesmo assim pudemos curtir as piscinas naturais com uma visibilidade muito boa. Voltamos à noite para curtir a vida noturna e descobrir vários bares e restaurantes gostosinhos, com música ao vivo e agitação.

 

Porto de galinhas – PE

 

Casal de amigos queridos só no Love!

 

julioehanna.com em momento de carinho

 

 

6 Respostas

  1. Que legal gente, poder relembrar desse tempo tão bom, quando cheguei senti uma falta do sol, dos passeios, do ritmo de viagem, aiii vida chata hehehehee… Esperamos vocês então em dezembro. Beijos e saudades!!

  2. Ô vocês dois!!! Tão viajando muito e publicando pouco, queremos viajar juntos.

  3. Prezados Hanna e Julio,
    Agradecemos muito sua referencia ao nosso site http://www.temporadaplus.com.
    Conte sempre conosco em suas proximas viagens pelo Brasil.
    Um abraço
    Henrique Neves/Temporada Plus

  4. Boa noite amigos!
    Lembram de Dilmário e Márcia de Mucugê BA?
    Estamos com saudades. Moramos em Salvador atualmente. Seria muio bom vê-los novamente.
    Que a força esteja com vocês! rsrsrsrs
    Um abração!!!!!

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